domingo, 6 de novembro de 2011

Validade ou Conscientização?

Segundo consta na ciência moderna e também no cotidiano das pessoas, em qualquer lugar que vamos comprar algum produto, quer seja alimentício ou não, existe no verso ou em algum lugar marcado na frente, há uma seqüência numérica temporal a qual é denominada data de validade.
Prazos e estimativas de validade estão impregnados no nosso cotidiano, que às vezes deixamos de notar. Mas não para por aí a modernidade retrógrada do cotidiano que vem em termos mais analisados uma piada com corpo realista.
Vendo uma reportagem do Fantástico me abismei com a proposta que deputados do México decidiram propor com a história de casamento com prazo de dois anos de validade. O que será desse mundo moderno?
Já pensou se isso vira moda no mundo inteiro?
Visando uma questão de diminuição do caso de divórcios é que propõe essa idéia prematura e precipitada no México. Querem reduzir as quantias de casamentos desfeitos, mas, esquece de algo mais importante que não divagam nas mídias, sejam televisivas, jornais, revistas ou mesmo no boca a boca, conselhos e conscientização.
Hoje em dia muitos casamentos são calcados na infeliz idéia de que quem tem tudo é que é lindo e sabe amar. Que milhões numa conta ou presentes semblantes de jóias, roupas sofisticadas ou viagens glamorosas. Na idéia de que serem lideres ou mui reconhecidos e casados com pessoas numa mesma base de fama e que “se amam”.
Não aconselham ou não lembram os que vão casar que um matrimônio não é um contrato, mas um juramento entre duas pessoas num relacionamento ao qual vai gerar uma nova família e novas vidas congregando num âmbito de união e expectativas de um futuro não só num relacionamento familiar, mas, na resolução de uma sociedade exemplar nesse futuro.
Não lembram aos que vão casar, que um relacionamento matrimonial não se resume em sexo, ou cinqüenta por cento de sexo como falam aos quatro ventos da mídia, gerando novos seguidores dessa linha. Esquecem de dizer que um casamento é calcado em amor, fraternidade, lealdade, verdade, companheirismo, amizade, compartilhamento de sonhos, esperanças, dificuldades e expectativas.
Não lembram aos que vão casar, que um matrimônio não é espelhado em beleza exterior, plásticas, botox, silicones e companhias.  Mas no envelhecer e construir de uma vida juntos, independentemente de rugas, cabelos brancos ou pintados, resposta de uma vaidade até sadia e bem distante da busca patológica de ser eternamente jovens.
Não lembram, não aconselham ou se calam, ao dizer aos que ainda namoram que um relacionamento não pode ser frutífero ou esplendoroso quando uma das pessoas não respeita o namoro, vivendo em traições e pedidos de desculpas mentirosos e que pioram ainda mais quando se casam, mais pela atitude do que casa para falar aos pais que é uma pessoa responsável e sabe ser  “independente”, ou que sabe administrar o casamento.
Aí casados só ficam a reclamar disso ou daquilo, que se sentem presos, que é chato ir à casa da sogra, que a outra pessoa acabou com a vida dela, que filhos só dão dor de cabeça e por aí vai à velha ladainha de pobre inocente e que de pobre inocente não tem nada.
Conselhos e conversas sinceras, calcadas nos mais sinceros relatos de vivência que vamos adquirindo com nosso viver e dos que já viveram essas experiências. Isso nos faz crescer e amadurecer para assim entrelaçarmos amizades, confraternizações e vivenciar um grande amor sincero e verdadeiro que não vai parar nas estatísticas culturais do divorcio e de uma abismada lei de validade matrimonial de dois anos.
Paz e Luz aos amigos e familiares que mais uma vez visitam o meu blog.