quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Imortalidade do Amor Sem Fim

Depois de uma sinfonia a tocar notas imortais em meu peito, me lembro dos seus olhos a cada acorde.
A cada espiral de solfejos na fumaça de velas ao candelabro, me lembro da sua voz a me dizer do nosso encontro, num futuro de uma outra vida, talvez seja outra, mas creio ser nesta.
Seus passos suaves a deslizar pelo salão dançando de rosto colado ao meu, nossa canção.
Uma valsa vienense a nos acompanhar pelo jardim imperial de flores de um anjo.
Um anjo que se tornou mortal para levar a minha vida a imortalidade do amor sem fim.

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