sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Evolução da Falsa Inteligência

O que podemos pensar do mundo em alguns anos pra frente? Muitas coisas passam como filme de ficção em nossas cabeças, mas para muitos da ciência o que fica identificado como ficção pra eles está mais perto do real.
A tecnologia avançada nos meios de computadores que hoje comandam empresas desempregando pessoas, robotizando áreas que seres humanos tratados como máquinas por muitos anos contraindo sintomas de doenças pela estafa de ficar trabalhando por horas e extras de sol a sol, sem pensar em lazer, mas lembrando em seus corações a vontade de poder ter mais tempo em casa para aproveitar com os pais, a esposa, os irmãos, os filhos e amigos.
A tecnologia robotizada apagou como quase igual uma borracha tudo o que muitas e muitas pessoas passaram com afinco na vida, perdendo seus sangues suores e até mesmo lágrimas nas empresas ou mesmo lavouras aos que trabalhavam na agricultura e que hoje por “vantagismo” tecnológico também estão sendo esquecidos e deixados de lado, de terem um significado de seres humanos que trabalham.
Criar robôs com inteligência quase humana e que dizem que irão viver no meio de nós como novas forças para guerra ou para ataques é uma loucura. Uma insanidade que pode cada vez piorar as expectativas de um mundo melhor.
Buscam a comodidade de uma tecnologia que nos faça sentir cada vez mais letárgicos e assim pensemos menos, resumindo assim em fazer a possibilidade de que os robôs num futuro próximo tenham o nível de inteligência equiparado com os seres humanos ou o ultrapassem.
Aí será fácil dizer que os robôs ou “vidas eletrônicas” são tão inteligentes quanto os seres humanos.
Essas histórias de QI também são um absurdo que acompanham a ciência desde o fim do século 19. O suposto coeficiente de inteligência conforme foi criado é mais um palco disfarçado para a apresentação e demonstração de eugenia. E que como pesquisas, só julgou e ainda julgam as pessoas por questões de perguntas e respostas corretas e que ignora as pessoas como seres humanos e suas experiências.
Querem fazer robôs mais parecidos com humanos simplesmente para dizer que eles trabalham sem faltar, que não ficam doentes, que não pedem salário, que não param para pensar.
Enquanto as doenças e pesquisas em buscas de curas e recuperações permanecem sempre em segundo plano com poucos investimentos ou nada merecidos em comparação com robóticas ou cérebros eletrônicos, ou celulares que ligam televisões de plasmas ou mesmo alarmes de casas a distância.
Da mesma forma em que a tecnologia poderia evoluir em aumentar a qualidade dos tomógrafos e ultrassonografias, possibilitando novos estudos e melhoria e novos métodos de cirurgia tanto pra emergências e recuperações ou mesmo para correções.
Quando criarem os robôs perfeitos, muitos vão cair na falsa ilusão de ter um deles em casa substituindo não somente os empregados ou que prestam serviços, mas também serão divulgados como os novos filhos que as pessoas vão poder criar sem problemas e que estarão sempre subordinados aos seus régios comandos.
 Vão pensando assim em seus pensamentos nada modernos como dizem ser e vão ignorar de uma vez a situação humana de crianças e jovens que hoje vivem em orfanatos a espera de uma família que dê amor e afeto, que os ensine crescer como pessoas prontas para um amanhã.
Enquanto numa realidade mais próxima e que ocorre atualmente onde pessoas em vez de adotarem crianças para ter como seus filhos e dedicar o afeto e educação. Cientistas da eugenia anunciam aos quatro ventos que podem fazer os filhos nascerem com tanta inteligência , de olhos azuis e cabelos alvos e que serão mais uma vez filhos de coeficientes  científicos calcados numa inteligência insana.
Filhos que crescerão como robôs humanos e que se perguntarão por que tudo aquilo está acontecendo com eles. Resultados obtidos em longo prazo, depressão, tristeza e até mesmo infelizes possibilidades de tirar a própria vida. Aí pais dirão ou já se perguntam o porque que isto está acontecendo com os filhos deles que são gênios, que falam 28 ou 50 línguas, que fazem faculdade com 15 anos, que são médicos com 17, que tocam 20 instrumentos musicais, etc...
A criação de robôs semelhantes ou em questões de coeficiente de inteligência maiores que nós seres humanos e que pode acontecer em breve jamais irão se equiparar ao calor humano de um abraço, o cálido sentimento que acontece num beijo de amores ou amigos, a fraternidade de estender a mão aos outros e oferecer um tempo para ouvir os que precisam conversar um minuto que seja possível para falar do que sentem.
Os robôs nunca terão em si algo que a ciência não conseguirá jamais reproduzir ou mesmo fazê-los sentir, algo que eles mesmos ignoram por considerar a ciência a perfeição. Jamais os robôs por mais que se desenvolvam em “Coeficientes de Inteligência Utópica” terão o que nós seres humanos que acreditamos num mundo melhor e nas pessoas. Eles jamais terão ALMA.
Amigos e familiares a vocês  Paz e Luz,
Rafael Piovesan

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