Hoje meu querido avô, pai da minha mãe, se estivesse vivo teria completado mais um ano de vida, na verdade 91 anos de vivência.
Tivemos momentos maravilhosos, quando ainda criança ele brincava de futebol comigo, quando eu chegava no sitio e a chaminé estava funcionando, ao entrar na casinha simples e o fogão de lenha queimando gravetos e o café era coado num coador de pano.
Ouvir as histórias que ele contava de quando ia caçar com os amigos, das vezes que jogou bola na praia e também das coisas engraçadas que aconteceram como tombos, picadas de abelha e mesmo objetos que ele improvisava a fazer, como cadeiras e banquinhos.
Ele ainda tinha mais de 80 anos e ainda subia no pé de abacate e amava a terra que trabalhava, num lindo sitio que ainda hoje permanece conosco aonde vamos para matar as saudades e lembranças desse ser humano que há sete anos partiu para o plano superior.
Ao meu avô Lourenço, um doce abraço cheio de saudades.
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