sábado, 2 de abril de 2011

Amizades

Um sábio plantou uma flor aos pés de uma grande montanha e viu ao longe um jovem se aproximar, trazia consigo fortes tempestades, raios e trovões. O jovem disse ao sábio que por favor se afastasse e também reitirasse do pé da montanha aquela inocente e bela flor, pois ele tinha consigo tempestades, raios e trovões e disse que a flor iria morrer com a aproximação dele.
O sábio se ajoelhou, posicionando na frente daquela flor e juntou as duas mãos em oração. O jovem parou e não conseguia mais andar, então disse ao sábio "você ficou em estado de oração e eu não consegui me aproximar e matar a flor".
O sabio disse que havia plantado a flor no pé da grande montanha pois sabia que sobreviveria, pois aquela sensível flor foi cuidada com amor e acrescentou ao jovem que jamais ele poderia matar qualquer flor, ele quis saber a razão.
Foi quando o sábio disse "Não mataria essa e nem qualquer outra flor porque mataste a si mesmo a cada dia, considerando amigos tempestades de maldade a qual nunca te deram exemplo mas te influenciaram a se unir a esses raios e trovões aos quais você matou e mata a si a cada dia".
O jovem perguntou qual era a saída para ele e o sábio concluiu "São os pássaros que a cada dia vinham e ainda hoje timidamente vem te dizer bom dia e teima em não ouvi-los, os passaros que te trazem amigos dum horizonte próximo e ao qual você cega nas tempetuosas amizades que escolheu".
Nunca olhemos para as tempestades da maldade ou deixemos elas se aproximarem com suas amizades mitológicas.
Escolhamos e sejamos como os pássaros trazendo a boa nova da amizade a cada dia e com nosso canto sem fim, tocando os corações perdidos nas tempestuosas chuvas da vida.

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